O tema não é novo. Escolas e Universidades continuam como grande nicho para as técnicas de Gamificação, visto que estão cheias de pessoas da nova geração buscando uma linguagem mais moderna e desafios mais parecidos com os que eles encontram nos jogos. Talvez aquelas cuja liderança ainda é formada por pessoas mais velhas ainda resistam um pouco mais.
Agora, se olharmos para as mecânicas existentes, elas já remetem a um modelo comportamental com muitas características parecidas com os games: se você estuda mais, você é recompensado com uma nota maior. Se você tem nota maior do que a do seu colega, sim, significa para todos os efeitos que você conhece mais determinado assunto do que aquele ao seu lado (veja que não falamos “mais inteligente”, pois esta comparação é muito mais abrangente do que isso).
Que tal então uma série de desafios muito interessantes sendo adicionados ao longo do ano e uma série de recompensas mais legais e imediatas por eles? Será que quem tem mais pontos, está num nível maior, tem mais badges e outros cacalhos virtuais reconhecidamente recebidos não pode também ser considerado “mais apto” a passar para a próxima fase….ops, próximo ano?
Ainda neste tópico, uma maior resistência por parte dos educadores pode ser esperada com relação aos “malefícios” de uma dinâmica mais gamificada. Se forem da geração X ou Baby Boomers, fica mais difícil comprar o que não se pode compreender ou aceitar (= geração “pára de perder seu tempo jogando video-game e vai trabalhar”). Mas tenho certeza que esta geração vai se ajustando e tomando consciência que uma nova linguagem de comunicação se faz necessária.
E vamos tentar fazer uma entrevista com um profissional da área, pedagogo, para ver o que ele (ou ela) acha de tudo isso.
E você, acredita em Gamification e escolas e universidades gamificadas? E aqui no Brasil, acha que a moda pega?
PS: A propósito, o infochart abaixo é bem bacana (fonte aqui).