Aqui na Opusphere sempre conversamos sobre o que estamos jogando a todo momento. E facilmente aparecem as histórias do mundo dos games, como os casos dos players que parecem fazer qualquer coisa pelos desafios dos jogos.
Teve um rapaz que entrou numa partida de Call of Duty e era o 5º do ranking: já havia matado mais de 250mil vezes. Outro amigo conseguiu a incrível marca de chegar entre os 50 melhores jogadores de FIFA do mundo, passando os 3 meses de férias escolares jogando sem parar. No mais recente jogo de sucesso, Destiny, colegas passam horas enfrentando desafios em busca de armas e colecionáveis preciosos.
E nem é preciso ir muito longe para extrapolar estes casos e encontrar alguns números bem interessantes:
- World of Warcraft: 5 milhões de anos jogados no mundo todo.
- Call of Duty: 2.8 milhões de anos como mostra este infográfico.
- Destiny: 100 mil anos nos primeiros 3 meses de vida do jogo.
Isso é só para dar uma ideia. Deixamos de lado outros inúmeros clássicos e jogos da moda nas plataformas móveis. São mais de 3 bilhões de horas investidas semanalmente, segundo Jane McGonigal relata em seu livro Reality is Broken.
Em outro post vamos explorar o que faz as pessoas gastarem tanto tempo no mundo virtual. Mas aqui queremos fazer uma outra proposta…
Será que os estúdios e produtoras dos jogos não poderiam ajudar a aproveitar a motivação, o engajamento e a imersão destes jogadores para situações que realmente nossa sociedade clama por ajuda? Por exemplo:
- Você desfilando seu guardião com aquela capa lendária no Destiny que consegue somente quem passar um dia brincando com uma criança com câncer?
- Ou desbloquear um novo campeão no League of Legends ao se doar alimentos para os mais necessitados?
- E se um gesto de doação de sangue te desse uma nova arma rara no Call Of Duty?
- Passar um tempo visitando o lar dos velhinhos não poderia te dar um bônus de ouro no Ultimate Team do FIFA?
Antes de encarar isto de uma forma negativa, do tipo “Ah, mas só vai lá ajudar porque ganha alguma coisa no jogo preferido“, olhemos o lado positivo da ação: é uma forma de identificar e reconhecer aqueles que também ajudam a sociedade, desta vez no mundo virtual e com a sua galera! Exemplos disto não faltam por aí!
Basta credenciar as entidades para que gerem códigos de desbloqueio nos jogos. Não é difícil vai!
E você, o que acha desta ideia? Curta, compartilhe, passe adiante!
Quem sabe, né? 😉